Quando escrevi na faculdade uma redação expondo minha opinião
à respeito das músicas insossas, sem sentidos e sem conteúdos do
estilo funk, fui alvo de uma chacota coletiva por parte de alguns
companheiros de classe. Em nenhum instante voltei atrás, afinal como diz o provérbio chinês, são três coisas que não voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida: e eu tenho a nítida certeza de que, não perdi a minha oportunidade de declarar o que eu sentia de verdade naquele exato momento. Pois, além de pronunciar a todos os presente naquele recinto a minha opinião em relação ao fato da discórdia, ainda lancei uma flecha bem inflamada no âmago daqueles que me tripudiaram só pelo simples fato de discordar deles. É caros amigos, a verdade nua e sempre crua sempre gera raízes de amargura. Me criticaram severamente pela minha oposição ao gosto popular da época: a já famigerada música funk. Defendia naquele momento a tese de que as letras das músicas desvalorizava a imagem da mulher, transformando-as em simples objetos sexuais: em máquinas rebolativas, sempre entregues aos instintos masculinos.
Porém, nem todos foram contra, pois alguns dos ali presentes, receberam minhas críticas com aplausos, entusiasmos e me encorajaram a continuar a escrever minhas teses com o mesmo acinte e a mesma acidez de outrora.
Já passaram quase dez anos mas ainda recordo da primeira frase daquela redação opinativa que muitos achavam polêmica em demasia: "Não bastasse a "dança da bundinha", eis que surge atualmente uma outra dança não menos pejorativa, que denigre ainda mais a mulher na sociedade. Estava lançado o pomo da discórdia em plena sala de aula. Estava cursando o curso de Jornalismo na Uninove Barra Funda no ano de 2001.
Nesses quase dez anos o que estava ruim piorou. A mulher ainda segue sendo bombardeada por músicas sem conteúdo e de conotação sexual em níveis alarmantes. O que podemos dizer das músicas que são cantadas pela cantora Valeska Popozuda? Músicas que exploram a sensualidade desenfreada de mulheres sem um pingo de conteúdo. Essa cantora não possui nenhuma criatividade para compor músicas de boa qualidade. O que Valesca mais adora é exibir para os homens a Preferência Nacional, deixando-os boquiabertos com a abundância do seu glúteo.
Lendo este post, muitos poderão pensar: "Esse cara não gosta de mulher". Gosto sim. Tanto que me casei com uma. Deixo mais uma pergunta pairando sobre o ar: O que vale mais é o talento ou simplesmente a bunda? Muitos prontamente dirão que é a bunda com toda certeza. Pois ela é o alvo da cobiça de muitos homens. Inclusive o .... mas na minha opinião o talento verdadeiramente dito ainda é indispensável. Como poderemos deixar de valorizar talentos natos como o de uma Glória Menezes, de uma Aracy Balabanian ou de uma Fernanda Montenegro para venerar apenas a bunda de celebridades instantânea que mal conseguem formar uma única frase sem "assassinar o coitado do Portuga"? Lembram de Carla Perez? Tem letra i de iscola?
O Fenômeno Melancia
Talento ou Bunda?
à respeito das músicas insossas, sem sentidos e sem conteúdos do
estilo funk, fui alvo de uma chacota coletiva por parte de alguns
companheiros de classe. Em nenhum instante voltei atrás, afinal como diz o provérbio chinês, são três coisas que não voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida: e eu tenho a nítida certeza de que, não perdi a minha oportunidade de declarar o que eu sentia de verdade naquele exato momento. Pois, além de pronunciar a todos os presente naquele recinto a minha opinião em relação ao fato da discórdia, ainda lancei uma flecha bem inflamada no âmago daqueles que me tripudiaram só pelo simples fato de discordar deles. É caros amigos, a verdade nua e sempre crua sempre gera raízes de amargura. Me criticaram severamente pela minha oposição ao gosto popular da época: a já famigerada música funk. Defendia naquele momento a tese de que as letras das músicas desvalorizava a imagem da mulher, transformando-as em simples objetos sexuais: em máquinas rebolativas, sempre entregues aos instintos masculinos.
Porém, nem todos foram contra, pois alguns dos ali presentes, receberam minhas críticas com aplausos, entusiasmos e me encorajaram a continuar a escrever minhas teses com o mesmo acinte e a mesma acidez de outrora.
Já passaram quase dez anos mas ainda recordo da primeira frase daquela redação opinativa que muitos achavam polêmica em demasia: "Não bastasse a "dança da bundinha", eis que surge atualmente uma outra dança não menos pejorativa, que denigre ainda mais a mulher na sociedade. Estava lançado o pomo da discórdia em plena sala de aula. Estava cursando o curso de Jornalismo na Uninove Barra Funda no ano de 2001.
Nesses quase dez anos o que estava ruim piorou. A mulher ainda segue sendo bombardeada por músicas sem conteúdo e de conotação sexual em níveis alarmantes. O que podemos dizer das músicas que são cantadas pela cantora Valeska Popozuda? Músicas que exploram a sensualidade desenfreada de mulheres sem um pingo de conteúdo. Essa cantora não possui nenhuma criatividade para compor músicas de boa qualidade. O que Valesca mais adora é exibir para os homens a Preferência Nacional, deixando-os boquiabertos com a abundância do seu glúteo.
Lendo este post, muitos poderão pensar: "Esse cara não gosta de mulher". Gosto sim. Tanto que me casei com uma. Deixo mais uma pergunta pairando sobre o ar: O que vale mais é o talento ou simplesmente a bunda? Muitos prontamente dirão que é a bunda com toda certeza. Pois ela é o alvo da cobiça de muitos homens. Inclusive o .... mas na minha opinião o talento verdadeiramente dito ainda é indispensável. Como poderemos deixar de valorizar talentos natos como o de uma Glória Menezes, de uma Aracy Balabanian ou de uma Fernanda Montenegro para venerar apenas a bunda de celebridades instantânea que mal conseguem formar uma única frase sem "assassinar o coitado do Portuga"? Lembram de Carla Perez? Tem letra i de iscola?
O Fenômeno Melancia
Andressa Soares, ou como queiram, Mulher Melancia, ex dançarina do MC Créu e ex participante do programa "A Fazenda 3" ficou conhecida pelo tamanho da buzanfa. 121 cm de bunda.
Talento ou Bunda?
Hoje em dia raríssimas pessoas levam em conta o talento. Basta apenas ter uma bunda talentosa e um rostinho bonito para granjear
as "calçadas da fama".
Temos observado ultimamente que, a síndrome da celebridade instantânea profetizada por Andy Warhol chegou com força no Brasil. Todas querem seu lugar ao sol midiático.
Como sabemos, a mídia é um animal faminto, e alguém tem que lhe dar de comer, para isso vale tudo, tentativa de suicídio, fiasco, engodos e a especialidade brasileira: BUNDAS!
Este ícone brasileiro está na mídia faz tempo, primeiro era artigo de revistas especializadas, bundas famosas do grand monde, vieram os Big Brother com bundas que levaram suas proprietárias à fama, depois ela virou produto de consumo e começou a se popularizar na feira com as mulheres horti-fruit (frutas) e, finalmente, com o advento do Youtube qualquer bunda pode ter sua glória.
A banalização é a regra, as mulheres são desvalorizadas em letras de funk (e o pior é que muitas gostam). O funk jogou em nossas faces o poder da bunda. E, para mim, o È o Tchan foi um dos percussores da "era bundística brasileira".
Rita Lee e a Bunda......
Rita Lee e a Bunda......
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