Desde crianças com a nossa inocência e ingenuidade sempre gostamos de colecionar amigos. Amigos para jogar bola, para passear, jogar videogame, brincar, conversar e até paquerar. Com a adolescência, com um pouco mais de maturidade, surgem as primeiras decepções com os “amigos”, começam as “separações”. Começamos a questionar se A ou B, C ou D, são “amigos de verdade”. Surgem muitas dúvidas em relação aos nossos amigos. É preciso que haja nesse momento uma meticulosa seleção. Sim. É extremamente preciso que selecionemos entre os falsos, os nossos verdadeiros amigos, para então descobrirmos quem são os nossos inimigos na realidade, algo não muito fácil de fazer e de compreender consequentemente.
Na vida adulta, não é muito diferente. Mesmo amadurecidos com a questão, nunca estaremos livres das decepções, das múltiplas inquietações e desilusões que pairam sobre nossas vidas. As separações surgem em escalas cada vez maiores. As “rodinhas de amigos” diminuem constantemente, ao ponto de restarem apenas dois ou três amigos. A seleção pessoal de cada um em busca de pessoas com os mesmo ideais é ao mesmo tempo natural e indispensável. Se assim não fosse, estaríamos a cada dia de nossas vidas “comprando gato por lebre”, deixando de ser prudentes, ficaríamos cercados de serpentes.
No Wikipédia a falsidade é a característica do que não é verdadeiro, ou seja, tudo aquilo que não condiz com a verdade. É notório que muitas vezes, alguém se sinta obrigado ou impulsionado a ser falso. Usar da artimanha da falsidade para adentrar em organizações criminosas, granjear algumas oportunidades que não poderiam ser contempladas caso agisse guiado pela verdade. A falsidade está temporariamente escondida atrás de uma capa bonita e atraente, atrás da capacidade de ludibriar uma pessoa, uma comunidade ou até mesmo um país. Fingindo ser amigo quando na verdade é inimigo.
Aprendemos bastante com a parábola do joio e do trigo. Aprendemos a separar tudo o que é falso do verdadeiro. Passamos a analisar as atitudes dos nossos amigos. Começamos a valorizar quem realmente merece a nossa amizade. Damos mais valor a quem nos dedica amor com sinceridade. Não tem como negar nem como escapar. Quanto mais trigo (amigo), mais joio (inimigo). A quantidade de joio é proporcional à quantidade de trigo. Sempre foi assim. Enquanto alguns se dão ao trabalho de semear o trigo, outros se dão ao trabalho de semear o joio. Ambos os semeadores são incansáveis. A extensão do trigo provoca a extensão do joio.
Esta parábola realmente faz parte das nossas vidas, pois muitas vezes não conseguimos separar os nossos verdadeiros amigos dos falsos, que ficam ao nosso redor esperando o momento certo de nos derrubar (nos destruir), e só quem está firme na Verdade e na presença de Deus consegue forças para não cair. Parábola perfeita para ser refletida diariamente, e ficarmos atentos às pessoas que nos rodeiam.
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