Entendo que, atualmente, as pessoas estão apenas procurando adaptar as idéias já existentes nos meios de produção. Melhorando ou piorando os produtos. Nada se cria, tudo se copia - esta expressão é bastante popularizada, principalmente por profissionais da área pe publicidade e propaganda. Ela tem a sua origem - no que diz a respeito a conotação - na expressão do cientista Antonie - Laurente Lavoisier que com a frase: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" definiu, baseado em noções químicas, a famosa lei da conservação da matéria. O apresentador de televisão Abelardo Barbosa, mais conhecido como Chacrinha, parafraseando, disse: "Na televisão, nada se cria, tudo se copia".
A falta de criatividade nos meios de produção (como moda, ramo alimentício, produções musicais, entre outras), e, nos meios de comunicação (programas de tv, de rádio, comunicações online e, outros segmentos que englobem produções midiáticas, constatam uma crescente e perigosa ameaça a todas as previsões de que a proliferação dos meios de comunicação traria uma era de ouro para a produção individual. Se tratando de meios de comunicação, o que vemos é, uma total incapacidade de criar e de articular idéias de cunho original. Notamos que, produtores desprovidos de originalidade estão fazendo uso de plágios e de cópias de forma avassaladora.
Pesquisando na internet à respeito, fiquei horrorizado com a quantidade de produções plagiadas e copiadas de formas sucessivas. Pude constatar que muitas celebridades copiam uma das outras modelitos de forma escrachada. Veja:
Notei também que, no universo da produção musical, cantoras (es) além de copiar a personalidade de outras (os) profissionais, também buscam no plágio, uma forma de alavancamento profissional. E pasmem. Até o "Rei" Roberto Carlso, já foi acusado e condenado por plágio. A música gravada por ele em 1987, "O Careta", é plágio de uma composição de Sebastião Braga chamada "Loucuras de Amor". Descendo o nível da produção musical brasileira, temos "Bagulho no Bumba", lixo musical que fez tremendo sucesso graças aos descerebrados que deram vida a esses pseudo-cantores depositarem seus lixos sonores em nosso ouvidos, também foi taxada de plágio. E não para por aí.
Observei dias atrás que, até os inocentes docinhos e os crocantes salgadinhos que, costumamos degustar, também, são saborosamente copiados. Para a felicidade de uns e total infelicidade de outros. Pois, certo dia, comi um slagadinho bem ruinzinho por sinal que custava apenas R$ 0,50. Não é que a guloseima imitava o famoso Ruffles. Conseguia imitar só na aparência. Pois o sabor era horrível. Mas fazer o que não é? Na hora da larica desce tudo. Ou quase tudo.
E é por isso, que eu digo, que os produtores midiáticos na tentativa de matar a fome dos seus telespectadores, estão sempre criando e copiando programas saturados e de baixo nível. Para uma melhor compreensão, basta observarmos "Casa dos Artistas", Big Bunda Brasil e "A Fazenda". Entre paredões e roças, entre panelinhas e briguinhas, uma coisa não pode faltar: BUNDA. Bunda é a alma do negócio. Se não tiver bunda o negócio não sobe. Me refiro à audiência.
Seriados japoneses quem diriam, também já sofreram com as cópias descaradas que povoam nossas televisões. Vocês se recordam dos Changemans e dos Cybercops? Pois é. Seriados japoneses da década de 80. Muito bem feitas, se levarmos em consideração que os aparatos tecnológicos da década de 80 eram inferiores a da atualidade. Há tempos nossas crianças vem assintindo a séries-cópias fraquíssimas como os Power "Debilóides" Rangers. Essa sim uma cópia pra lá de descarada e muito mal produzida. Aqueles gritinhos e a comunicação entre os personagens na hora das lutas eram de matar qualquer um. Deus me livre.
Vimos então, que há muito tempo a mídia vem propagando a velha máxima: NADA SE CRIA, TUDO SE COPIA.