Continuando a falar em pedras, apedrejamentos e coisas do gênero, me veio a cabeça algo que me ocorreu no ano de 2002. Um fato que me entristeceu demasiadamente. Afinal, não é nada fácil, você ser acusado de algo que você não cometeu, de ser achincalhado por pessoas que você considerava como irmãos. De ser pisoteado pelas botas do escárnio e da maledicência. De ser apedrejado sem dó, por mãos odiosas e rancorosas. Algumas daquelas pedras golpearam em cheio a minha face.
Agora eu pergunto a vocês, o que fariam se estivessem em meu lugar, pegariam todas aquelas pedras e jogariam de volta contra os seus desafetos, ou deixarivam aquelas pedras espalhadas pelo chão e prosseguiriam para os seus afazeres como nada tivesse acontecido? Foi essa mesma pergunta que sobrevoou sobre o meu pensamento naquele instante.
Numa tarde de sábado, me encontrava tristonho e cabisbaixo pelas ofensas recebidas meses atrás. Jurava a mim mesmo arquitetar um plano de vingança para fazer sofrer aquele meu desafeto. Não hesitaria em apedrejá-la com a mesma força que ele arremessou aquele pedra sobre mim. Golpearia com o dobro da força se assim fosse necessário. Mas ao adentrar na casa de um amigo muito próximo à minha família, fui convidado para orar. E assim sendo, nos ajoelhamos para orar, o irmão varão daquela casa, tomando a palavra, começou a orar e disse: Entrou alguém nesta casa que está sofrendo por ser duramente apedrejado. Pegue as pedras que foram lançadas contra você e as ponha em um bornal. Não as arremesse contra o alvo, antes espalhe-as pelo caminho e caminhe sobre elas. E assim você verá que a sua prova ficou para trás.
Realmente, esta foi uma das coisas mais maravilhosas que aconteceu em minha vida, pois me recordo desta fase em todos os momentos da minha vida. Pois desisti de usar da vingança e continuei a minha jornada de forma alegre como outrora.
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