Não julgueis, para que não sejais julgados.
São Mateus 7:1
Hoje em dia até parece comum o julgamento entre as pessoas. Muitos se constituem juízes, promotores da moral e dos bons costumes e saem às portas de seus semelhantes apregoando ensinamentos e ditando mandamentos. Aquele que julga, deve primeiramente analisar a si mesmo e atentar para os seus próprios erros, desvios de conduta e se abster de julgar a quem quer que seja. As pessoas acusam-se umas as outras sem ao menos procurar compreender os motivos que levam as demais a cometer alguns erros, ou desvios de conduta.
Se procurarmos analisar minuciosamente o capítulo 8 do Evangelho do apóstolo São João encontraremos nesse capítulo um texto belíssimo que nos exortará a respeito dos atos de julgamento. Trata-se da passagem onde os escribas e os fariseus procuravam a ocasião para acusar a Jesus Cristo. Os escribas e os fariseus apresentaram a Cristo uma mulher apanhada em adultério. E pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando, e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
Isso diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecados seja o primeiro que atire pedra contra ela.
Ao ouvirem essas palavras, os acusadores saíram um a um, e ficaram a sós, Jesus e a mulher que estava sendo acusada. E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão os teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela respondeu-lhe: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais.
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