Ainda ontem estive triste em demasia
Por mais uma vez não ter dado certo
Logo quando eu estava tão perto
Minha triste poesia me fez companhia naquela noite fria
Por não ter conseguido lá chegar
Não por erros meus
Nem tampouco por erros seus
Talvez eu não tivesse forças pra caminhar.
Se sou como essa melodia feita em tristeza
Ferindo a alma por demais sofrida
Vivendo ferida percorrendo na estrada perdida
Sofrendo das minhas múltiplas incertezas: expondo minhas fraquezas;
Se sou como um punhado
De areia lançado de encontro ao vento
Sempre indo de encontro aos meus tristes pensamentos
destinado sempre a viver com o meu coração contristado.
Vendo eu mais uma lágrima formada
Nas pálpebras de um triste olhar
Sofrendo eu com esta face lacrimejada
Tão farta por chorar tão triste por não encontrar
A luz que me guie nesta senda tão escura
Fazendo meus pés tropeçar nas pedras da solidão
Conduzindo-me para as estradas ermas da desilusão
Ferindo-me com as flechas da amargura.
Posso ser o olhar triste
de uma pequena criança
que mesmo sem ter em si esperança
nunca desiste
de galgar em busca de seus objetivos: dos meus muitos sonhos
sempre superando barreiras enfrentando obstáculos no caminho
uma coisa bem sei que Cristo sempre estará comigo nunca me deixará soizinho
por isso enxugarei as lágrimas do meu olhar tristonho: e esboçarei um ar um pouco mais risonho.
Sei que em certo dia eu serei
o que eu desejo ser
mas para tanto deverei percorrer
descaminhos e precipícios para poder abraçar
[todos os sonhos com que SONHEI......
Nenhum comentário:
Postar um comentário