“Apenas Mais Uma Morte!”
Gente basta, não dá mais. Isso tem que ter um paradeiro. Se for para o bem do esporte, que o Corinthians, seja excluído da competição. Falo isso, não como torcedor, mas como cidadão que sou, zeloso do bem, amante ávido do futebol, e máximo defensor da vida.
Mas infelizmente como já era de se esperar, a exclusão do time da capital paulista, não será vista com bons olhos pela Conmebol, órgão incompetente e inoperante que dirige o combalido e já gasto futebol sul-americano. Digo isso por uma razão bem simples. A saída do Timão trará prejuízos financeiros para a cúpula de Nicolas Leóz e Cia. Uma Libertadores sem o Corinthians não atrai público, os patrocinadores terão menos visibilidade com suas respectivas marcas e, os investidores por sua vez, colocarão um montante menor na competição. E isso não é bom, para a marca Conmebol. É óbvio que a Libertadores é um excelente negócio, capaz de render milhões para os cofres da entidade sul-americana e, exatamente, por isso, a expulsão do time do torneio, não é interessante.
Infelizmente, a morte do jovem torcedor boliviano, será mais uma entre outras tantas que ocorreram no futebol, em decorrência dos atritos envolvendo torcedores dentro e fora dos estádios. Creio piamente, que assim como eu, a imensa maioria, é sim, favorável a uma total revisão da questão que envolve a estrutura do Código do Torcedor em prol da Paz nos estádios. Porém, a minoria, desconhece o valor de uma vida. Muitos destes, por falta de educação, de cultura, ou por motivos socioeconômicos, desconhecem que o cidadão, tem direitos e deveres a zelar e a cumprir. Hoje o amor restrito ao clube, está pondo em risco a vida de uma pessoa. A vida humana simplesmente não pode ficar relegada a isso. O valor de uma vida não pode continuar a ser banalizado dessa maneira. O ser humano não deve valer tão pouco. Senhor Tite, admiro muito o trabalho de sua pessoa, no futebol. Tanto no âmbito nacional, quanto no internacional. Mas nem a Libertadores e nem tampouco o Mundial vale mais do que a vida do garoto Kevin. O Senhor foi infeliz, ao fazer essa declaração.
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