quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Aquele Que Pensa, Incomoda!

"Não é moda, quem pensa incomoda, não morre pela droga, não vira massa de manobra...”.
MV BILL


Hoje a minha preguiça não permitirá que eu escreva muito. E nem precisa. O título da matéria, diz por si só. Nesse emaranhado de pessoas que costuma usar pouco o cérebro, há sempre aquela minoria que age sempre de acordo com a sabedoria. Nunca tomam atitudes premeditadas e nem agem por impulso. São pessoas que pensam, antes de tomar decisões. Representam um terrível perigo, para quem está no poder. Dificilmente são manipuladas.



Caros amigos, não continuem sendo “massa de manobra”. Ajam de acordo com seus preceitos, sejam eles: religiosos, sociais, políticos etc., mas não se deixem envolver com aqueles que só querem manipular e corromper. Façam a diferença. Fujam da massa. Pense como eu: Não é moda, quem pensa incomoda, não morre pela droga, não vira massa de manobra.




Não viemos ao mundo, pra concordar com tudo o que nos é proposto. Temos uma mente. E essa mente tem que estar aberta a coisas novas, receber aquilo que presta. Coisas que não nos faz crescer e nem nos amadurece, não devem ser adquiridas e nem tampouco compartilhadas. Pense nisso com carinho. Leve essa mensagem adiante, abra os olhos daqueles que não estão vigilantes, mas que desejam enxergar a verdadeira luz: a luz da verdadeira sabedoria. Aquele que usa o cérebro incomoda a elite e os governantes que querem continuar aprisionando e alienando aqueles que pensam como massa. Passar essa mensagem é a minha opção, agora querer continuar enclausurado na tela da alienação é um direito seu, e eu respeito a sua vontade. Mude. Pense. Aja. Transforme o mundo.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Falta de Personalidade

Segundo o site Wikipédia, a enciclopédia livre, personalidade se consiste em um conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém.
Dias atrás, o meu professor de Teorias do Jornalismo, lançou em sala de aula, a hipótese dos alunos rirem das piadas do programa A Praça É Nossa que, geralmente, é exibido às quintas-feiras, na grade de programação do SBT.
As respostas foram meio que unânimes. Não! Nunca! Jamais! É um programa de baixa qualidade!
O professor por sua vez, bem-humorado, respondeu:
- Talvez alguns de vocês riam das piadas, mas não falam por vergonha.
Vergonha é o cacete! É falta de personalidade mesmo.
Não sei o motivo das pessoas aceitarem tão facilmente e, passivamente as decisões e opiniões alheias. Será que elas não se dão conta que o próprio interlocutor faz esses tipos de perguntas, para testar o grau de personalidade dos alunos?
Tenho a nítida certeza de que, muitos dos ali presentes, assistem A Praça É Nossa e ouvem as músicas do Michel Teló. Mas respondem negativamente só para impressionar os professores. Isso com o intuito de se mostrarem inteligentes, ou cultas. Ao agirem dessa forma, se tornam facilmente influenciadas, propensas a serem manipuladas por outras pessoas. Pessoas assim, dificilmente, assumirão uma postura mais firme, diante dos problemas que exigirão o mínimo de esforço para serem solucionados.
Pensem nisso. Afinal, um frasco vazio de conteúdo, não traz proveito algum. Tenha confiança em si próprio e aja condicionada por seus por seus próprios desejos e aptidões. E seja muito feliz!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Não Foi Uma Mera Fatalidade

Que me perdoe Mario Gobbi Filho, presidente da agremiação Sport Club Corinthians Paulista (SCCP), mas o ocorrido na partida válida pela Libertadores, na última quarta-feira, 20/2, no Estádio Jesus Bermudez, Oruru, Bolívia, não foi um ato de mera fatalidade, mas sim, um fato constituído com requintes de selvageria aliado a uma dose exagerada de emotividade e de insanidade de um ser que acostumado a viver nos escombros da criminalidade.




Até quando a Libertadores será taxada como a Copa do Vale Tudo? Por quanto tempo a impunidade desfilará em terras tupiniquins, fazendo-nos amargar a dor da perda dos nossos entes queridos? Até quando a mortandade assolará as vidas de quem deseja apenas se divertir sem serem mortos ou feridos? São perguntas que não saberei responder momentaneamente, mas uma coisa é certa, algo de positivo tem que ser feito em relação às torcidas, principalmente, as “organizadas”. Isso tem que mudar. Do jeito que está não dá para continuar.
“Apenas Mais Uma Morte!”

Gente basta, não dá mais. Isso tem que ter um paradeiro. Se for para o bem do esporte, que o Corinthians, seja excluído da competição. Falo isso, não como torcedor, mas como cidadão que sou, zeloso do bem, amante ávido do futebol, e máximo defensor da vida.
Mas infelizmente como já era de se esperar, a exclusão do time da capital paulista, não será vista com bons olhos pela Conmebol, órgão incompetente e inoperante que dirige o combalido e já gasto futebol sul-americano. Digo isso por uma razão bem simples. A saída do Timão trará prejuízos financeiros para a cúpula de Nicolas Leóz e Cia. Uma Libertadores sem o Corinthians não atrai público, os patrocinadores terão menos visibilidade com suas respectivas marcas e, os investidores por sua vez, colocarão um montante menor na competição. E isso não é bom, para a marca Conmebol. É óbvio que a Libertadores é um excelente negócio, capaz de render milhões para os cofres da entidade sul-americana e, exatamente, por isso, a expulsão do time do torneio, não é interessante.
Infelizmente, a morte do jovem torcedor boliviano, será mais uma entre outras tantas que ocorreram no futebol, em decorrência dos atritos envolvendo torcedores dentro e fora dos estádios. Creio piamente, que assim como eu, a imensa maioria, é sim, favorável a uma total revisão da questão que envolve a estrutura do Código do Torcedor em prol da Paz nos estádios. Porém, a minoria, desconhece o valor de uma vida. Muitos destes, por falta de educação, de cultura, ou por motivos socioeconômicos, desconhecem que o cidadão, tem direitos e deveres a zelar e a cumprir. Hoje o amor restrito ao clube, está pondo em risco a vida de uma pessoa. A vida humana simplesmente não pode ficar relegada a isso. O valor de uma vida não pode continuar a ser banalizado dessa maneira. O ser humano não deve valer tão pouco. Senhor Tite, admiro muito o trabalho de sua pessoa, no futebol. Tanto no âmbito nacional, quanto no internacional. Mas nem a Libertadores e nem tampouco o Mundial vale mais do que a vida do garoto Kevin. O Senhor foi infeliz, ao fazer essa declaração.
A Violência E A Intolerância Destruirão O Futebol

O futebol é um dos eventos mais apaixonantes, fascinantes e maravilhosos que conheço, principalmente, por ser capaz, de agregar povos e pessoas de diferentes níveis socioeconômicos e culturais. E isso realmente, é magnífico. Porém, não podemos fazer vistas grossas e nem tapar o sol com a peneira, pois há muito, a violência exacerbada e a intolerância cultivada por alguns “bandidos uniformizados”, estão pouco a pouco pondo em xeque uma das maiores alegrias populares do nosso povo: o futebol.

O fato ocorrido na última quarta-feira (20/2), no Estádio Jesus Bermudez, em Oruru, Bolívia, que ocasionou a morte imediata do jovem torcedor do San Jose, Kevin Douglas Beltrán Espada, de 14 anos, é maios um caso fatídico onde a imbecilidade humana fez mais uma vítima. Ao ler as notícias dos principais jornais, esclareci algumas dúvidas, fiz minhas reflexões para, enfim, escrever a matéria para o blog e sou obrigado a admitir que, foi impossível não ficar chocado com o requinto de selvageria e de crueldade, que ceifou a vida de Kevin.
Um adolescente de 14 anos, que como tantos outros, tinha sonhos a realizar. Infelizmente a violência e a intolerância travestida de torcedor, tirou de Kevin, o direito de poder sonhar, subtraiu do jovem torcedor, a alegria de viver. Mais uma vez, a monstruosidade humana e a insanidade se fizeram presentes. Quantas mortes a mais serão precisas para dar um paradeiro nessa onda de violência e de intolerância que dizima vidas e interrompe sonhos? Kevin descanse em Paz!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

No Luxo ou no lixo
Na Riqueza e Na Pobreza
O Seu Patrão Vivendo
Em Um Condomínio no Guarujá
E Você Sofrendo
Num Barraco em Itaquá
                                   
Gostaria de declarar que este artigo, apenas manifesta o meu
descontentamento para com a sorte de algumas pessoas. É
evidente, que este texto, não se constitui em indireta para quem quer
que seja. Apenas o fiz, para demonstrar as diferenças existentes, entre uma
coisa ou outra. É notório que em toda a relação de grandes contrates, sempre irá existir atos de conflitos.
Se pararmos para pensar, a relação patrão-empregago é uma prática existente desde os primórdios e sempre foi tratada como um ato repleto de conflitos pois, de um lado, projetava-se a classe burguesa, acumulando bens. E de outro, encontrava-se a classe do proletariado, que eram explorados pelos burgueses, que detinham nas mãos o controle total da mão de obra.
Esse trecho da música 1406, dos Mamonas Assassinas, já diz por si só tudo o que eu queria declarar

Eu queria um apartamento no Guarujá
Mas o melhor que consegui foi um barraco em Itaquá
Você não sabe como parte um coração
Ver seu filhinho chorando querendo ter um avião
Você não sabe como é frustrante
Ver sua filhinha chorando por um colar de diamantes.