Para muitos, jogos violentos influenciam sim o comportamento das pessoas, gerando assim, atos de violência. Já para outros, são apenas jogos com extremo requinte de violência sim, mas incapaz de influenciar o comportamento do jogador. A polêmica está lançada. Afinal, jogos violentos, influenciam ou não o comportamento de quem os joga? Leia o blog, veja os vídeos, analise alguns comentários e tire suas próprias conclusões a respeito desse tema tão polêmico.
Atualmente crimes como assassinatos, estupros e roubos são relacionados a jogos como GTA (Grand Theft Auto), Duke Nukem, Death Race, Counter Strike, entre outros.
Porém, não podemos generalizar, pois a mente humana é bastante complexa, e as atitudes do ser humano diferenciam uma das outras. Jogos violentos podem influenciar a atitude das pessoas em relação a violência existente em nossa sociedade? Depende de quem adquire esses jogos. Se uma pessoa com tendências psicóticas participar de uma partida de GTA ou de Counter Strieke ela obviamente poderia sentir-se influenciada a praticar estupros, roubos e assassinatos. Mas nem todas as pessoas da sociedade possuem em seu histórico, comportamentos de psicopatas. Algumas necessitam apenas de encaminhamento à profissionais na área de Psicologia para sancionar alguns problemas psicológicos ou crises de relacionamento na sociedade.
Hoje a violência gratuita não está configurada apenas nos vídeo games, ela está estampada também, em seriados de televisão como Sobrenatural, CSI; filmes, novelas, livros e gibis.
Segundo especialistas os jogos violentos só podem influenciar pessoas que já possuem personalidades conturbadas, seja por influência familiar, pelo meio em que vivem ou da sua própria natureza. Obviamente que alguns jogos violentos podem influenciar no comportamento das pessoas, não significando que se tornarão assassinos, estupradores ou ladrões.
Tramita no Senado, desde maio de 2006, um projeto de lei do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que pretende criminalizar “o ato de fabricar, importar, distribuir, manter em depósito ou comercializar jogos de videogame ofensivo aos costumes, às tradições dos povos, aos seus cultos, credos, religiões e símbolos”, conforme o próprio texto da proposta, que prevê pena de até cinco anos de reclusão para os responsáveis por comercializar esses bens, além da destruição deste material.
Com a polêmica envolvendo o atirador de Realengo, “os defensores” da tese de que jogos violentos influenciam as atitudes dos jogadores caíram matando em cima dos jogos eletrônicos, o que resultou em matérias sobre “a influência dos jogos eletrônicos nos jovens”, contendo até informações falsas.
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