Para Mostrar O Que Somos Temos Que Provar O Que Não Somos
Como sabemos, infelizmente ainda é comum encontrarmos casos de preconceito e discriminação por causa de diferenças raciais.
Com a internet e a possibilidade de anonimato, multiplicou-se o número de pessoas que defendem idéias de superioridade racial. Basta procurar por blogs, comunidades e grupos que se utilizam do meio digital para disseminar ainda mais o preconceito existente.
Existe no Brasil um racismo velado que muitos fazem questão de não enxergar. Essas pessoas preferem jogar essa imundicíe denominada racismo para debaixo dos tapetes do esquecimento e da impunidade. Os alvos, mesmo que inconsciente, sempre são os mesmos, mas vamos nos ater mais na questão do racismo para com o negro.
Ouça a música Capítulo 4 Versículo 3 dos Racionais e tire as suas próprias conclusões acerca do tema em questão. Basta ouvir com atenção a introdução:
1-) 60 por cento dos jovens de periferia sem antecedentes criminais já sofreram violência policial. (este
tema irei postar posteriormente);
2-) a cada 4 pessoas mortas pela polícia 3 são negras;
3-) nas universidades brasileiras apenas 2 por cento dos alunos são negros;
4-) a cada 4 horas um jovem negro morre violentamente em São Paulo
5-) aqui quem fala é Primo Preto mais um sobrevivente.
De fato, ao adentrarmos em faculdades, pontos de encontros (como bares, danceterias, teatros e cinemas), percebemos claramente, nesses lugares que, o racismo hipócrita e velado vem à tona em tons de cochichos, deboches e olhares irônicos em relação aos negros presentes nesses lugares.
Posso parecer um tanto quanto alarmista sobre a questão, porém, tudo isso evidencia o retrato do negro no Brasil e no Mundo: mostra que o negro de uma forma geral continua submisso aos caprichos do poderio "ariano", em vez de buscar alternativas para solucionar ou até mesmo erradicar de uma vez por todas a poblemática da questão racial globalizada.
Como sabemos, infelizmente ainda é comum encontrarmos casos de preconceito e discriminação por causa de diferenças raciais.
Com a internet e a possibilidade de anonimato, multiplicou-se o número de pessoas que defendem idéias de superioridade racial. Basta procurar por blogs, comunidades e grupos que se utilizam do meio digital para disseminar ainda mais o preconceito existente.
Existe no Brasil um racismo velado que muitos fazem questão de não enxergar. Essas pessoas preferem jogar essa imundicíe denominada racismo para debaixo dos tapetes do esquecimento e da impunidade. Os alvos, mesmo que inconsciente, sempre são os mesmos, mas vamos nos ater mais na questão do racismo para com o negro.
1-) 60 por cento dos jovens de periferia sem antecedentes criminais já sofreram violência policial. (este
tema irei postar posteriormente);
2-) a cada 4 pessoas mortas pela polícia 3 são negras;
3-) nas universidades brasileiras apenas 2 por cento dos alunos são negros;
4-) a cada 4 horas um jovem negro morre violentamente em São Paulo
5-) aqui quem fala é Primo Preto mais um sobrevivente.
De fato, ao adentrarmos em faculdades, pontos de encontros (como bares, danceterias, teatros e cinemas), percebemos claramente, nesses lugares que, o racismo hipócrita e velado vem à tona em tons de cochichos, deboches e olhares irônicos em relação aos negros presentes nesses lugares.
O negro sofre no contexto social, onde ele é marginalizado por se encontrar à margem da sociedade e no racial enfrenta a discriminação por conta da cor da pele. Costumo declarar que, para ser negro é preciso tentar provar duas vezes: Provar primeiramente o que não somos, aquilo que não praticamos,
mostrando que não roubamos, provando que não matamos. Para depois provarmos quem realmente somos: mostrarmos nossas qualidades, nossas virtudes. E devo admitir que essa tarefa, não é das mais fáceis de ser cumprida.
Como já foi descrito anteriormente, com a propagação em massa dos meios de comunicação, em específico, com a evolução exarcebada da Internet, fica cada vez mais em evidência o crescimento do preconceito para com a raça negra: o que para muitos não passa de uma simples brincadeira de alguns internautas "brincalhões", para nós negros trata-se de um estrategema causado para denegrir sim a nossa imagem perante a sociedade como um todo.
Para apimentar ainda mais a questão do preconceito racial, nos deparamos com programas televisivos que, visam satirizar a condição do negro na sociedade. Programas esses em que, os próprios negros tiram sarro de si mesmos. Exemplificando essa linhagem de raciocínio irei utilizar dois tipos de programas veiculados na televisão: 1-) Primeiramente citarei sobre o seriado norte-americano Todo Mundo Odeia o Chris (programa veiculado na grade de programação da Record, onde um negro Chris Rock - relata as desventuras e os dissabores vividos por ele em relação ao racismo escancarado da sociedade norte-americana.
2-) Caminhando alguns passos para trás, temos ainda em um passado não tão distante da atualidade, o filme Macunaíma, onde um "negro" banha-se nas águas da "transformação" e torna-se "branco". Sabemos que tanto o seriado norte-americano quanto o filme nacional brasileiro não representam apenas meros programas de entretenimento, ambos configuram sim ao meu ver, conteúdos de propagação e acirramento da questão do preconceito racial. Se preferirem, assista a ambas produções e arquitetem vocês mesmos suas próprias opiniões. Mas vele ressaltar que uma cois a é mais que certa, enquanto um negro debocha de si mesmo e de outros negros; o outro deseja "clarear a pele" em vez de enobrecer a cor da sua pele.Posso parecer um tanto quanto alarmista sobre a questão, porém, tudo isso evidencia o retrato do negro no Brasil e no Mundo: mostra que o negro de uma forma geral continua submisso aos caprichos do poderio "ariano", em vez de buscar alternativas para solucionar ou até mesmo erradicar de uma vez por todas a poblemática da questão racial globalizada.
Assim sendo, não acho prudente ter um dia de "Consciencia Negra" para uns comemorarem e "outros" tripudiarem ainda mais a raça negra. É preciso antes de mais nada, a criação de mecanismos realmente eficazes para que possamos, obter reais condições de perpectivas significativas no combate ao racismo instaurado em nosso planeta. Escolher um dia apenas para que haja uma singela manifestação de conscientização, só fará aumentar ainda mais o ódio entre negros e brancos e vice-versa.
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