quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Violência Urbana

Violência Urbana

A definição para o termo violência urbana é a expressão que designa o fenômeno social de comportamento deliberadamente trangressivo e agressivo, apresentado pelo conjunto dos cidadãos ou por parte deles, nos limites do espaço urbano.


Há muito tempo temos observado que a violência urbana é um fator de ordem global, pois ela não está enraizada somente nas grandes metrópoles brasileiras, e em pequenas cidades do interior do Brasil, pois como sabemos, a questão da violência urbana preocupa tanto os países subdesenvolvidos quanto aos países desenvolvidos.  O terror e o caos causado pela freqüente e constante onda de ataques relacionados à violência tem sido noticiadas diariamente na mídia brasileira constantemente .
Temos observado que as populações de países subdesenvolvidos, por exemplo, aprendem e reproduzem, com pequenas modificações, procedimentos violentos originários de expressões artísticas que tem o derespeito e a violência como tema principal ou instrumento de ação, como filmes, novelas e mini-séries. Isso ocorre em demasia, em países como o Brasil, de instituições frágeis, profundas desigualdades econõmicas e uma tradição cultural de violência, infelizmente essa é a realidade do cotidiano das grandes cidades violentas. São freqüentes os comportamentos crriminosos graves, como assassinatos, linchamentos, assaltos, tráfico de drogas, tiroteios entre quadrilhas rivais e corrupção, além do derespeito sistemático são normas de conduta social estabelecidas pelos códigos legais ou pelo costume. Uma das causas do crescimento da violência urbana no Brasil é a aceitação social de ruptura constante das normas jurídicas e o derespeito à noção de cidadania. A sociedade admite passivamente tanto a violência dos agentes do Estado contra as pessoas mais pobres quanto o descompromisso do indivíduo com as regras de convívio.
Cenas como essa tem se tornado comum em muitas cidades brasileiras.

Pesquisa destaca os efeitos da violência urbana nas vítimas

Uma pesquisa elaborada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), destaca como a violência urbana tem provocado transtornos de cunho emocional nas pessoas vitimadas pela violência.
Como temos acompanhado na matéria veiculada no Jornal Hoje da Globo, é normal ficar assustado logo após a pessoa sofrer um episódio de violência. O que não é normal é que esse nervosismo exagerado dure mais de um mês. Se isso contecer, pode ser sinal que a violência provocou uma doença e a pessoa necessitará de tratamento.
Como sabemos, a violência  tem tomado proporçoes gigantescas e atualmente é configurado como um morbus social que carece de uma solução urgente.
Como conseqüencias da violência urbana, podemos citar inúemros exemplos de atrocidades cometidas diariamente, como: sequestros e assaltos nas grandes metreópoles, estupros de crianças, assassinatos em série, entre outros, que causam pavor na sociedade.
Citaremos aqui alguns casos que tem causado a comoção da massa popular pelo requinte de violência e de brutalidade em relação as pessoas vitimadas. O caso João Hélio (crime ocorrido  na noite de 7 de fevereiro de 2007), onde o garoto foi arrastado vivo por um carro na periferia do Rio de Janeiro e até hoje causa indignação na popuilação. Casos mais recentes também tem causado revolta na sociedade como o Caso Isabela Nardoni (o qual a garota foi assassinada friamente e brutalmente pelo casal Nardoni) e o Caso Eloá, onde a jovem Eloá Cristina Pimentel foi vitimada por Lindenberg. Aqui temos um sequestro seguido de homicídio.




Como temos presenciados no decorrer da matéria, essa onda desenfreada causada pela violência urbana, tem proporcionada a morte de milhares de pessoas, principalmente jovens no Brasil. A violência tem sido o principal fator de mortandade dessa faixa etária.
A solução para o o problema da violência urbana  envolve não apenas a questão da segurança pública mas também, questões como melhoria do sistema educacional, habitacional, geração de oportunidades de emprego, entre outros fatores, e requer uma grande mudança nas políticas públicas e na sociedade como um todo.

domingo, 21 de novembro de 2010

Corrupção Policial

Corrupção Policial


Como o prometido hoje vou postar sobre um dos problemas mais freqüentes que ocorrem no país: a corrupção. Nesse caso mais precisamente, abordaremos como tema, a corrupção policial.
Nós brasileiros já nos encontramos saturados por acompanhar diariamente nos noticiários, inúmeras reportagens que descrevem os problemas causados pela decorrência da violência urbana.
Há muito nos deparamos com um sistema policial totalmente despreparado, inerte e em total descredibilidade, que se utiliza indevidamente do poder para alcançar êxito em suas ações dentro e fora da corporação policial. Uma vez que, o policial corrupto faz uso do sistema policial para obter para si bens materiais por meio de subornos junto a cidadãos e criminosos.


Essa prática de corrupção pode ser verificada em séries e filmes que tiveram e ainda têm grande repercussão na mídia. Vamos citar aqui os seriados: A Lei e o Crime (veiculado na grade de programação da Record) e Força-Tarefa (seriado Global). Além de citar também os aclamados filmes Tropa de Elite e Tropa de Elite 2 (este ainda em cartaz nos cinemas). Nessas obras citadas, podemos constatar nitidamente os criminosos ofertando a policiais corruptos a soma do "arrego" = propina e recebiam dos mesmo "informações"  e armas da corporação.
Todo ato de corrupção policial constitui  um ato de abuso de autoridade, uma vez que quem o comete "tira vantagem" de sua posição e do poder que lhe é outorgado.


sábado, 20 de novembro de 2010

"Ser Negro - Para Mostrar O Que Somos Temos Que Provar O Que Não Somos"

Para Mostrar O Que Somos Temos Que Provar O Que Não Somos

Como sabemos, infelizmente ainda é comum encontrarmos casos de preconceito e discriminação por causa de diferenças raciais.
Com a internet e a possibilidade de anonimato, multiplicou-se o número de pessoas que defendem idéias de superioridade racial. Basta procurar por blogs, comunidades e grupos que se utilizam do meio digital para disseminar ainda mais o preconceito existente.
Existe no Brasil um racismo velado que muitos fazem questão de não enxergar. Essas pessoas preferem jogar essa imundicíe denominada racismo para debaixo dos tapetes do esquecimento e da impunidade. Os alvos, mesmo que inconsciente, sempre são os mesmos, mas vamos nos ater mais na questão do racismo para com o negro.


Ouça a música Capítulo 4 Versículo 3 dos Racionais e tire as suas próprias conclusões acerca do tema em questão. Basta ouvir com atenção a introdução:
1-) 60 por cento dos jovens de periferia sem antecedentes criminais já sofreram violência policial. (este
 tema irei postar posteriormente);
2-) a cada 4 pessoas mortas pela polícia 3 são negras;
3-) nas universidades brasileiras apenas 2 por cento dos alunos são negros;
4-) a cada 4 horas um jovem negro morre violentamente em São Paulo
5-) aqui quem fala é Primo Preto mais um sobrevivente.
De fato, ao adentrarmos em faculdades, pontos de encontros (como bares, danceterias, teatros e cinemas), percebemos claramente, nesses lugares que, o racismo hipócrita e velado vem à tona em tons de cochichos, deboches e olhares irônicos em relação aos negros presentes nesses lugares.


O negro sofre no contexto social, onde ele é marginalizado por se encontrar à margem da sociedade e no racial enfrenta a discriminação por conta da cor da pele. Costumo declarar que, para ser negro é preciso tentar provar duas vezes: Provar primeiramente o que não somos, aquilo que não praticamos,
mostrando que não roubamos, provando que não matamos. Para depois provarmos quem realmente somos: mostrarmos nossas qualidades, nossas virtudes. E devo admitir que essa tarefa, não é das mais fáceis de ser cumprida.
Como já foi descrito anteriormente, com a propagação em massa dos meios de comunicação, em específico, com a evolução exarcebada da Internet, fica cada vez mais em evidência o crescimento do preconceito para com a raça negra: o que para muitos não passa  de uma simples brincadeira de alguns internautas "brincalhões", para nós negros trata-se de um estrategema causado para denegrir sim a nossa imagem perante a sociedade como um todo.


Para apimentar ainda mais a questão do preconceito racial, nos deparamos com programas televisivos que, visam satirizar a condição do negro na sociedade. Programas esses em que, os próprios negros tiram sarro de si mesmos. Exemplificando essa linhagem de raciocínio irei utilizar dois tipos de programas veiculados na televisão: 1-) Primeiramente citarei sobre o seriado norte-americano Todo Mundo Odeia o Chris (programa veiculado na grade de programação da Record, onde um negro Chris Rock - relata as desventuras e os dissabores vividos por ele em relação ao racismo escancarado da sociedade norte-americana.
2-) Caminhando alguns passos para trás, temos ainda em um passado não tão distante  da atualidade, o filme Macunaíma, onde um "negro" banha-se nas águas da "transformação" e torna-se "branco". Sabemos que tanto o seriado norte-americano quanto o filme nacional brasileiro não representam apenas meros programas de entretenimento, ambos configuram sim ao meu ver, conteúdos de propagação e acirramento da questão do preconceito racial. Se preferirem, assista a ambas produções e arquitetem vocês mesmos suas próprias opiniões. Mas vele ressaltar que uma cois a é mais que certa, enquanto um negro debocha de si mesmo e de outros negros; o outro deseja "clarear a pele" em vez de enobrecer a cor da sua pele.
Posso parecer um tanto quanto alarmista sobre a questão, porém, tudo isso evidencia o retrato do negro no Brasil e no Mundo: mostra que o negro de uma forma geral continua submisso aos caprichos do poderio "ariano", em vez de buscar alternativas para solucionar ou até mesmo erradicar de uma vez por todas a poblemática da questão racial globalizada.
Assim sendo, não acho prudente ter um dia de "Consciencia Negra" para uns comemorarem e "outros" tripudiarem ainda mais a raça negra. É preciso antes de mais nada, a criação de mecanismos realmente eficazes para que possamos, obter reais condições  de perpectivas significativas no combate ao racismo instaurado em nosso planeta. Escolher um dia apenas para que haja  uma singela manifestação de conscientização, só fará aumentar ainda mais o ódio entre negros e brancos e vice-versa. 

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Otus 500

Otus 500
Racionais Mc's

500 anos o Brasil é uma vergonha
Polícia fuma pedra moleque fuma maconha
Dona cegonha entrega mais um princesa
mais uma boca concerteza que venha a mesa
Onde cabe 1,2 cabe 3
A dificuldade entra em cena outra vez
Enquanto isso playboy folgado, anda assustado,
deve ta pagando algum erro do passado.
Assaltos, sequestros, é so o começo
a senzala aviso, o mauricinho hoje paga o preço,
sem adereço desconto ou perdão
quem tem vida descente não prescisa usa-lo então...
(Telefonema)
É doutor seu titanic afundou
quem ontem era a caça
hoje pah é o predador
que cansou de ser o ingênuo humilde e pacato
emcapuço viro bandido
e não dexa barato
se ataco e foi pra rua buscar
confere se não tá abrindo
o seu frigobar na sala de estar
assistindo um DVD
com a sua esposa de refém
esperando você
quer sair do compensado e
ir pra uma mansão
com piscina digna de um patrão
com vários cão de guarda rotivailler
me da uma socialite de favela
este lugar ali
quer jantar com cristal e talheres de prata
comprar 20 pares de sapato gravata
possuir igual a você
tenho fucker 100 tem também na garagem
2 mercedes bens
voar de helicoptero ha beira mar
armando e hugo boss no guarda - roupa
pra variar
presentear a mulher com brilhantes
uma gargantilha 18 pra amante
como agravante a ostentação
o que ele sonha ate então ta na sua mão
de desempregado a homem de negócios
pulou o muro e já era
agora ando de sócio

A letra Otus 500 dos Racionais já define bem a realidade do povo brasileiro. Só que eu gostaria de apimentar um pouco mais a questão, com argumentos bastantes sucintos. Realmente o Brasil é uma verdadeira vergonha. Não bastasse o cenário da política estar demasiadamente emporcalhado com esses políticos ficha-sujas; ainda existem no Brasil, eleitores despreparados que atiram seus votos nos “bueiros” da política e, ressuscitam verdadeiros ratos que jamais deveriam voltar a atuar na esfera política. Vocês conhecem algum rato que retornou? Eu conheço vários. Mas vou citar apenas dois para não se aprofundar muito só nesta questão. Paulo Maluf é o maior “ficha-porca” do cenário político paulista, sem falar no cenário nacional. Esse político é uma das maiores vergonhas da política brasileira. Esse decrépito senhor, digo isso, para não ofendê-lo com palavras chulas, teve a cara de pau de dizer em alto e bom som, “Eu roubo mas faço”. Há anos atrás, o “renomado e idolatrado” senhor num debate sobre a violência urbana soltou a célebre frase: “Tá bom, está com vointade sexual, estupra, mas não mata! Mas parece que o povo gostou, pois ele é figurinha carimbada e sempre está de volta no ciclo, ou melhor dizendo, circo do cenário político nacional. Esse “lúcido senhor”, foi eleito deputado federal pela terceira vez. Realmente muitos eleitores brasileiros tem o cérebro atrofiado. Ou me me permitam dizer: "eita povinho de cérebro estuprado".
Bom, para não alongar muito nessa questão, vamos falar de um político “bonitão e sarado”, pelo menos é o que as senhoras e senhoritas diziam de pernas úmidas, toda vez que esse cafajeste aparecia na televisão com seu discurso hipócrita se referindo aos marajás de Alagoas. Durante a campanha eleitoral o ainda candidato prometia caçar os políticos corruptos no país, mas o desenvolvimento de seu mandato mostrou que era ele mesmo que precisava ser caçado. O governo de Collor ficou marcado por uma política de recolhimento do dinheiro da população armazenado em suas contas bancárias e também pelo grande esquema de corrupção conhecido como
Esquema PC Farias.  Com tantas acusações que foram feitas ao seu governo e também com as respectivas provas, o presidente brasileiro Fernando Collor de Melo se tornou o primeiro presidente da América Latina a sofrer o impeachment em 1992.