domingo, 2 de fevereiro de 2014

COMO ANDA O NOSSO FUTEBOL

Lembro-me meio que vagamente, da redação que fiz, estando ainda na 8ª série do ensino fundamental, utilizado como tema, a música Uma Partida de Futebol, do Skank. Talvez, como amante nato do futebol, não hesitei em fazer elogios intermináveis à prática esportiva.
Atualmente, com um olhar arguto e, com um senso crítico mais apurado e porque não, graças aos conselhos oriundos, de amigos, familiares e professores mais experientes, transmito em meus comentários, críticas construtivas no intuito de encontrar possíveis soluções para que, o futebol, abandone o caminho de ostracismo e amadorismo em que se encontra.
A maior parte dos problemas relacionados ao esporte mais popular do nosso país, tem uma ampla relação com a ineficiência e inoperância, daqueles que erroneamente dirigem a prática desportiva, no Brasil.
Assim como ocorre na política convencional, a política de caráter esportivo, também tem sido afetada por ares de mazelas, que descredibilizam ainda mais o futebol brasileiro. Citemos por exemplo, o imbróglio envolvendo a Portuguesa
de Desportos, o Flamengo e o Fluminense. O caso envolvendo as agremiações citadas e a própria CBF (Confederação Brasileira de Futebol), é apenas mais um dos diversos pontos negativos que imaculam e assolam a memória do nosso esporte. A culpa de todo esse imbróglio é dos próprios dirigentes de clubes e da própria CBF, que dão pouca (ou nenhuma) importância para os eventos que prejudicam a imagem do esporte em caráter nacional e mundial.
Como muitos, também não vejo com bons olhos, a forma como alguns cartolas controlam as suas equipes. Creio que a perpetuação tirânica de alguns profissionais, levará grandes e pequenos clubes ao fundo do poço.
Dirigentes omissos e despreparados fazem das agremiações verdadeiras máquinas caça-níqueis, ou paraísos fiscais, com a clara intenção de alavancar dinheiro para proveito próprio.

Para coibir essas práticas e projetar um futuro bem menos inglório ao esporte, será preciso que a cúpula que dirige o futebol, tenha plena consciência de que algo precise ser feito em relação ao esporte como um todo, caso o contrário, a tendência é de que as coisas piorem de vez. Para que isso não ocorra, é fundamental, que os dirigentes sejam mais profissionais e menos amadores. Condutas levianas também devem ser descartadas, pois só assim, poderemos observar no esporte, um futuro mais promissor.